Autoria: Victória Ponte Oliveira
Local de visita: RuÃnas da UnB
A primeira vez: Entrei no estado de estar mais acuada que o habitual. Tentativa de respirar junto com o espaço.
2ª vez: maior entrosamento com o espaço.
3ª vez: Dei a ele parte de minha confiança.
4ª vez: estive mais a vontade compartilhando e trocando com o espaço e com as pessoas.
CÃrculo: quando vemos a caracterÃstica de cada personagem. Eu sou a manifestação de uma parte ritual, bruxaria, mãe natureza revoltada!
Sou um processo em decadência
Sou a vontade da desistência
Estou também na vontade e no sentimento de resistência
Paradoxo incansável da própria vida
Sou a parte violentada, mas sou a maior parte dessa vida que violenta, que me autoviolenta.
Sou a percepção do tempo que um dia vai passar, a ponto de não mais existir, nem mesmo em forma de memórias.
Sou essa parte sombria dos sentimentos que aqui se manifestam, para fazer surgir outros mais leves e mais seguros.
É ser humano? -Você me pergunta
Eu respondo; que sim
- É desumano?
Eu respondo que sim.
Sobrehumano? Sem dúvida.
É compreensÃvel?
Eu respondo que talvez sim, talvez não
É verdadeiro?
Sei lá.
É a parte que me falta, a parte que me preenche! Mais uma vez entrando em paradoxos.
Violência mantém as pessoas estagnadas, não permitindo que desenvolvamos nosso potencial. Sou isso, e assino embaixo e risco com todas as matérias em forma de pedras.
Também posso ser pedra no meio do caminho.
Sou a manifestação da vontade por não querer fazer o outro se desenvolver.