TÃtulo: olhar e vê
Espaço visitado: RuÃnas da UnB
Visita: 04 de dezembro
Produção: 04 de dezembro 2018
Sou o olho que vê pela tela
Olhando de dentro da tela
Não gela e não amarela
Olhar requer projeção, ver requer atenção.
Quem vem do buraco tem calça suja e sapato furado
Ser o próprio buraco no corpo perdido
Consciência suja, projeta ciência destruição
Vejo você no buraco, veja transformação. Levei-me para lavar as sombras quando vi minha própria matéria
Olhando para mim como reflexo me fez refletir
A grandeza de se mesclar ao céu chão
Um esqueleto de concreto quer dançar, levar labirintos para bailar.
Sem medo dos riscos de desabamento. Quando sou abismo, não sou veneno
Apenas sou o olho que enxerga
Paisagem em grande canção
Quando olho para o abismo, o abismo canta em mim.
Não ser lixo do outro, mas paisagem entre o traço e a contemplação.
Toda ruÃna quer atenção
Fui ruÃna agora sou ação.