TÃtulo: Para descobrir a modernidade
Espaço visitado: RuÃnas da UnB
Visita: 12 de novembro
Produção: 12 de novembro 2018
Inviabilize a modernidade dos corpos na indumentária concreta.
(In)visibilize também os corpos para visibilidade.
Revele a nudez mórbida como uma moda tenra.
Evite ter que ser e ter que se igualar ao que está exposto.
CoÃba e vigie eis o fluxo adormecimento.
Vista indumentárias contemporâneas.
Faça casting para o castigo.
Modele elencos coreográficos.
Mame no poder e seja stalker das almas desarmadas.
Seja também spoiler da decadência.
Viva espreitando neurose, como lacraias do pensamento.
Se torne em uma doença neural, já diziam é a gosto.
De 1001 patas viva transtornado em si mesmo.
Tome percalços e angústias.
Vigie e puna eis sabor.
Pesque pele sufocamento em uma rede social.
Venda filosofia bela e estilo de vida em proporção.
Inclua para excluir, eis a pitada sociável.
Vá ao hospital da vida e se refogue.
Pesque a seringa da sociedade e injete solução do estado.
Fique doente para ser curado, pode ser na culpa e na religião.
Saia deste estado, faça 5km de dança, para sair dessa condição.
Dê 1945 pulos ajeitando as costelas com a coluna.
Quebre a ilusão, deixe durar, desfrute as fissuras e olhe com atenção.
Lave as feridas expostas com água e sabão.
Tome chá de meditação para acalmar o grande cansaço.
Pause, sinta e recomece.
Troque todo punhado de possibilidade por um café de realidade.
E dance sob a superfÃcie das forças, pois o que estamos cozinhando deve ser ilusão.