TÃtulo: Reforma do Balneário das Veredas da Vida
Espaço: Balneário veredinha
Visita: 18 de janeiro de 2019
Produção: 21 de Janeiro 2019
O limiar do (e n t r e) tudo que é, talvez não seja mais o mesmo, mas uma outra coisa que apenas É e tem a capacidade se transformar.
O nada.
Foi nele que aprendemos a criar tudo.
Outra visão das coisas,
Um corpo, poesias, a roda da vida.
Um lugar que foi de encontros,
Hoje, segue a vida.
No lugar aonde esperava, vejo o céu entre a vida.
Atravessei distante,
Pois estes são os únicos bancos que não vão me roubar.
Pauso, silencio
Foi aqui que merendei, brinquei, joguei capoeira e dancei breaking.
Caminhei parte da vida, foi como navegar.
O tempo,
É rei.
Os fios condutores da vida e são as dramaturgias do instante que pedem reconstruções de si mesmas, o tempo todo.
Das corredeiras de si foi céu, presença, criança, dança, jogo e escolha.
Escolhi entrar. Olhar as estruturas de mim mesmo foi quando entrei em devir.
Passei a criar meu próprio chão no seu tempo e estruturas.
Fui passado. Hoje sou agora, sou este lugar de memorias, vidas passadas e futuras comunhões.
natureza (sangue, seiva, lua, mar, pântano) essa força vai além, do número, do contorno e da cultura da racionalidade ocidental. O feminino provoca expansão em todos os sentidos, o invisÃvel das coisas que potencializa as formas e toda forma se desfaz, apenas torna-se outra, sensibiliza. Retornar ao colo de nossa mãe de diferentes f o r m a s.
Quero um dia apenas dizer, SIM!
Caminho É destino.
Nós aproximamos das coisas,
Porque elas possuem segredos do nosso coração.
Se não adaptamos mais à aquilo que fazemos no passado, passamos a fazer aquilo que realmente importa.
O que o nosso coração diz pra ser feito, com o corpo , com as células.
Tudo está conectado!
Somos personagens um no sonho do outro.
E assim vamos construindo, lugares memorias, a nossa própria vida criando outras possibilidades.
Caminhos, prontos de vista.
Se for sobre um tempo que é lento, dançamos este processo, um corpo de possibilidades.
Ele não termina no movimento (em si), mas algo se expande para além do corpo.
Agarro as possibilidades, crio sonhos, crio realidades, vejo e percebo e a dança já está ai na composição entres os tempos e os espaços.
